A Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal na qual pedia que a Rede Globo deixasse de exibir no “Big Brother Brasil” cenas relacionadas à prática de crime foi julgada como improcedente pela juíza federal Luciana Melchiori Bezerra.
De acordo com o Portal Imprensa, a juíza alegou que cabe ao telespectador decidir qual programa ele deve assistir. “Ainda que se admita, como insiste o autor [o MPF], que se trata de programa sem nenhuma finalidade educativa, artística, cultural ou de informação à população brasileira, cabe, exclusivamente, a esta a opção de assisti-lo, trocar de emissora ou desligar a TV”, afirma.
Essa ação do Ministério Público foi ajuizada em abril deste ano, após o suposto caso de abuso sexual no “BBB 12″. A investigação foi arquivada, já que a participante Monique confirmou que a relação foi consentida. A juíza negou também o pedido para que a União fiscalize o reality, já que, de acordo com ela, a atuação do Ministério das Comunicações pode ocorrer somente após os fatos, e não previamente, como foi solicitado.
